5 coisas que você não sabia sobre o Mercado Livre de Energia

Categorias: Notícias do Mercado SolarPor Published On: 8 de agosto de 20251,6 min read433 words

O setor elétrico brasileiro está passando por uma transformação silenciosa, mas extremamente relevante para consumidores e empresas: a expansão do mercado livre de energia. Diferente do modelo tradicional, no qual todos compram energia de uma distribuidora local a tarifas reguladas, o mercado livre permite que o consumidor escolha de quem comprar e negocie diretamente as condições de fornecimento.
Separamos cinco fatos que ajudam a entender esse universo e mostram por que ele vem ganhando cada vez mais destaque.

1. O consumidor pode escolher seu fornecedor de energia

No Ambiente de Contratação Livre (ACL), o consumidor não está preso a uma distribuidora específica. Ele pode negociar diretamente com geradoras ou comercializadoras de energia, definindo preços, prazos e cláusulas contratuais conforme seu perfil de consumo. Isso traz liberdade e abre espaço para soluções mais personalizadas.

2. A economia pode chegar a 35%

Além disso, dependendo do consumo, da sazonalidade e da estratégia de compra, é possível obter reduções expressivas na conta de luz. Grandes consumidores já relatam economias que variam de 20% a 35% em relação ao mercado cativo.

3. Não é só para grandes empresas

Mas essa economia também pode chegar a pequenos clientes. Embora tenha surgido voltado a indústrias e grandes consumidores, o mercado livre já conta com a modalidade varejista, que permite a participação de empresas menores e, futuramente, consumidores residenciais. Isso democratiza o acesso e amplia as oportunidades de economia.

4. É possível escolher a fonte de energia

Além do preço, o consumidor pode priorizar a origem da energia contratada, optando por fontes renováveis como solar, eólica, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Essa escolha fortalece práticas ESG, reduz a pegada de carbono e possibilita a obtenção de certificados ambientais como o I-REC.

5. A abertura total está prevista para 2027–2028 com base na MP 1.300/2025

A Medida Provisória nº 1.300/2025 define o cronograma de abertura total do mercado livre de energia no Brasil, iniciando em 1º de agosto de 2026 para consumidores industriais e comerciais em baixa tensão e avançando para 1º de dezembro de 2027, quando qualquer consumidor, inclusive residencial, poderá escolher seu fornecedor. A expectativa é que a medida reduza o custo da energia e aumente a competitividade, beneficiando milhões de consumidores.

Conclusão

O mercado livre de energia representa mais do que uma mudança na forma de contratar eletricidade: é um passo importante rumo à modernização e à eficiência no setor elétrico brasileiro. Entender como ele funciona é fundamental para que você profissional de energia solar, integrador fotovoltaico, consultor energético, aproveite boas oportunidades.

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