COM PREVISÃO DE REAJUSTE, ENERGIA SOLAR É ALTERNATIVA AOS CONSUMIDORES
Análise feita pelo Serviço para Estimativa de Tarifas de Energia (Sete) projeta aumento nas 53 distribuidoras do país. Dados já demonstram aumento da procura e adesão pela energia solar.
A pandemia de Covid-19 trouxe grandes impactos às companhias fornecedoras de energia elétrica, tendo em vista que com o isolamento social, surgiu também uma diminuição no consumo de energia dos setores industriais, comerciais e de serviços.
Com isso, as distribuidoras passaram a correr o risco de entrarem em falência, o que prejudicaria o fornecimento de energia em todo o país. Empréstimos foram feitos e, ao todo, a dívida chegou a R$ 15,3 bilhões: a chamada Conta Covid.
Para arcar com a dívida, um aumento médio de 14,5% foi anunciado na segunda semana de fevereiro, que passará a ser aplicado aos consumidores a partir de março de 2021. Ao todo, o reajuste será aplicado nas 53 distribuidoras do Brasil, além de outras sete licenciadas.
BUSCA POR NOVAS ALTERNATIVAS
Ainda que a energia convencional esteja passando por turbulências, um mercado que tem despontado é o de energia solar. Mesmo com a pandemia, o mercado fotovoltaico apresentou recordes no Brasil durante 2020; de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a potência instalada em energia solar no país atingiu a marca de 7,5 GW em 2020.
Em comparação ao ano anterior, o mercado teve um crescimento de 64%. Foram mais de R$ 13 bilhões em investimentos, que resultaram na geração de milhares de novos empregos, além da promoção de energia limpa e renovável.
Muitos têm visto a instalação de energia solar como um grande investimento. Por ter um longo período de vida útil, uma usina fotovoltaica depois de instalada necessita apenas de gastos com manutenções e limpezas preventivas. Com uma frequente busca por alternativas econômicas e sustentáveis, a adesão e escolha pela energia solar tende a crescer ainda mais.