Após a validação da credencial de concessionária de energia, o sistema tem um prazo de 24 a 48 horas para que sejam importadas as faturas disponíveis na Agência virtual.

O sistema pode importar um histórico de até 12 faturas passadas, se disponíveis pela Agência virtual.

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O Custo de Disponibilidade (CD), também chamado de Tarifa ou Taxa Mínima, trata-se do pagamento de um valor na conta de luz referente à disponibilidade da rede elétrica para o consumidor utilizá-la. Conforme a Resolução Normativa nº 414 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o o usuário final tem toda a infraestrutura da concessionária local ao seu dispor, sendo assim é necessário pagar um valor mensal mínimo, mesmo que não haja consumo. Esse valor mínimo é o custo de disponibilidade.

Para os consumidores conectados em alta tensão (grupo A), a ANEEL define o Custo de Disponibilidade (CD) como sendo a parcela da fatura correspondente à demanda contratada.

Já no caso dos consumidores de baixa tensão (grupo B), temos um Custo de Disponibilidade (CD) que difere em relação ao tipo de fornecimento (informação contida na conta de luz) da seguinte forma:

• Instalação Monofásica: CD correspondente ao consumo de 30 kWh.
• Instalação Bifásica: CD correspondente ao consumo de 50 kWh.
• Instalação Trifásica: CD correspondente ao consumo de 100 kWh.

Fonte: https://3eunicamp.com/o-que-e-custo-de-disponibilidade-e-por-que-ele-impede-que-a-conta-de-luz-seja-zerada/

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TUSD e TE são tarifas referentes ao valor unitário do kWh.

• TE – Tarifa de energia: é a Tarifa de Consumo de Energia (R$/kWh). É aplicável sobre o consumo de energia ativa (em kWh).

• TUSD – Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição: é a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição da concessionária  (R$/kWh). Também é aplicável sobre o consumo de energia ativa (em kWh).

No valor de TE pagamos pela energia consumida, já no valor da TUSD pagamos pelo serviço e estrutura que a distribuidora presta ao levar energia para a sua instalação.

Na TUSD e TE são aplicados tributos municipais (COSIP), estaduais (ICMS) e federais (PIS/PASEP e Cofins). Sendo assim, após o pagamento da conta de luz, a distribuidora de energia repassa esse valor para os cofres públicos.

Exemplo: TUSD e TE de uma fatura do grupo B

Fonte: 

[1] https://clarke.com.br/o-que-e-te-e-tusd-na-conta-de-luz/

[2] https://www.qluzpalhoca.com.br/tusd/

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Os Grupos Tarifários são as classificações das unidades consumidoras de acordo com a tensão utilizada. 

Os grupos tarifários são divididos em dois grandes grupos: grupo A (alta/média tensão) e grupo B (baixa tensão). 

• Grupo Tarifário A: unidades consumidoras com fornecimento igual ou maior que 2,3 kV, ou atendidas por um sistema subterrâneo de distribuição em tensão secundária (tensões inferiores à 2,3 kV). Esse grupo possui tarifa binômia, necessitam determinar e contratar o valor de demanda referente a potência de sua unidade consumidora. 
  • Subgrupos:
    • A1 – tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV (alta tensão)
    • A2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV (alta tensão);
    • A3 – tensão de fornecimento de 69 Kv (alta tensão);
    • A3a – tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV (média tensão);
    • A4 – tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV (média tensão);
    • AS – tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV (sistema subterrâneo de distribuição).

• Grupo Tarifário B: unidades consumidoras com tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV. Esse grupo possui tarifa monômia que são aplicadas ao consumo e distribuição de energia elétrica, não sendo preciso contratar o valor de demanda. Com isso, é cobrado o custo de disponibilidade (CD) que é de acordo com a ligação da instalação com a rede de distribuição.
  • Subgrupos:
    • B1 – classe residencial;
    • B2 – classe rural;
    • B3 – demais classes (industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio);
    • B4 – iluminação pública.

Fonte: 

[1] https://c2e.com.br/grupos-tarifarios-o-que-sao-e-quais-sao-os-tipos/

[2] https://www.cubienergia.com/grupo-tarifario-de-energia/

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Em unidades consumidoras geradoras a diferença entre o consumo e a produção de energia é o Saldo Líquido das unidades.

O Saldo líquido pode ser positivo, quando a produção supera o consumo, ou negativo, quando o consumo é maior que a geração de energia.

No sistema de compensação adotado no Brasil, o consumidor paga apenas o saldo líquido e quando há excedente essa energia é injetada na rede pública, gerando créditos em energia na própria UC ou outras UCs beneficiárias.

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